segunda-feira, 30 de março de 2015

Com tantos formatos de imagem, às vezes é difícil decidir qual é o melhor para cada aplicação. Cada uma das extensões possui características próprias, sendo indicadas para situações diferentes. O JPEG é mais utilizado na web por seu pequeno tamanho, mas o PNG é mais versátil e recomendado para uma qualidade um pouco maior. Alías, falando em qualidade, o EXIF e o TIFF fazem bonito, mas possuem problemas de compatibilidade com programas comuns, então não existe um formato que seja "bom em tudo". Conheça os mais comuns utilizados atualmente e quais as suas características mais marcantes.

JPEG/JFIF (Joint Photographic Experts Group)

Formato padrão da grande maioria dos usuários, possui uma altíssima taxa de compressão capaz de fazer com que um papel de parede com resolução Full HD (1920x1080) ocupe apenas 100 KB em disco, mas isso só é possível porque a compressão joga fora parte da qualidade. 
Em vários casos, em especial nas páginas da internet, o tamanho menor do arquivo supera a desvantagem da perda de qualidade, mas este não é o formato recomendado para quem deseja fidelidade nos detalhes de suas fotos e imagens. Isso não torna o JPG ruim, já que possui um excelente nível de compressão - ele apenas é menos indicado para essas situações.

GIF (Graphics Interchange Format)

Formato desenvolvido pela CompuServe antes do JPEG para os antigos computadores de 8 bits. Na época, esta era uma boa solução devido às limitações de qualidade dos monitores e dos modems de conexão discada. Em imagens web que não necessitam de muita qualidade, o GIF passa a ser uma opção melhor do que o JPG tanto pelo maior nível de compressão quanto por oferecer cores mais vivas, mas está caindo em desuso devido à popularização do PNG e TIFF, que são mais versáteis e compatíveis com a maior velocidade da internet disponível atualmente.

BMP (Windows Bitmap)

Se o JPG pode ser considerado 'o MP3 do mundo das imagens', o Windows Bitmap pode ser comparado ao WAVE. Ele preserva todos os detalhes do arquivo original, mas gera arquivos finais bastante grandes por não utilizar nenhuma compressão. A extensão utilizada é .BMP ou .DIB (Device Indepedent Bitmap) e não suporta transparência, sendo mais comuns em computadores com Windows. 

PNG (Portable Network Graphics)

Desenvolvido para suprir as limitações do formato GIF, suportando milhões de cores em vez das poucas centenas do formato anterior. Suporta também fundo transparente, compressão sem perdas e até animações, embora não nativamente. Para animações é necessário salvar como APNG (Animated Portable Network Graphics), que funciona de forma muito semelhante ao GIF, mas com um nível de compressão maior (também usa LZW) e alta qualidade.

PSD (Adobe Photoshop Document)

Muito utilizado por profissionais da área de design, o formato PSD é indicado principalmente para usuários das versões do Photoshop por possuir suporte a máscaras, modo CMYK, camada de texto, canais alfa e outras ferramentas avançadas. Muitos profissionais da área preferem salvar a imagem original em PSD para manter a estrutura original e gerar outros formatos (como JPEG, PNG, assim por diante) conforme a necessidade.
Para arquivos maiores o Photoshop utiliza a extensão .PSB (Photoshop Big), que é capaz de salvar um arquivo de até 300 megapixels, sendo uma das melhores opções do mercado para armazenar o original de imagens criadas e depois convertê-las para o meio que será utilizado, sendo tanto PNG para web quanto TIFF para situações onde a qualidade é altamente necessária.

TIFF (Tagged Image File Format)

Considerado por muitos como o melhor formato de imagem de alta qualidade para se trabalhar, o TIFF utiliza compressão sem perdas, mas é preciso lembrar que ele não aumenta a qualidade automaticamente. É necessário utilizar o TIFF desde o começo, pois abrir uma imagem em JPG e salvá-la em TIFF não alterará absolutamente nada.

EXIF (Exchangeable Image File Format)

Bastante similar ao TIFF, suporta 8, 16, 24 e até 48 bits de cores, portanto, é altamente recomendado em situações onde a qualidade final da imagem é muito mais importante do que o tamanho do arquivo, como em imagens médicas, por exemplo. Algumas câmeras digitais de alta qualidade salvam a captura em EXIF para não jogar fora nenhum detalhe. Mas se o EXIF é tão bom, por que não constumamos achá-lo com frequência na web? Basicamente porque existe mais de um tipo, não sendo um formato padronizado. Isso faz com que alguns programas, como os navegadores, não o suportem nativamente, deixando-o restrito a aplicações específicas.

RAW

Utilizado principalmente em câmeras digitais utilizando compressão sem perdas ou com quase nenhum desperdício de informação. Visto como uma excelente opção para os fabricantes por sua alta qualidade, sofre do mesmo problema do EXIF, que é a falta de um padrão que normalize todas as imagens no formato RAW.

WEBP

Desenvolvido pelo Google em 2010, o WEBP  traz a proposta de fazer com que as imagens fiquem até 40% menores do que o JPEG sem sacrificar a qualidade. Segundo a empresa, cerca de 65% de todo o tráfego da internet é composto por imagens, das quais mais de 90% são JPEG, então a mudança para esse formato diminuiria o tráfego mundialmente e diminuiria os custos de armazenamento das empresas.
Muitas vezes visto como o futuro formato padrão da internet, no papel o WEBP supera de longe os JPEGs, mas como é comum no mundo da informática, a simples superioridade técnica do WEBP não o tornará padrão, já que o JPEG já faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. 

Comparativo JPG versus GIF versus PNG

Para ilustrar o que foi dito acima, colocamos imagens de uma paisagem nos formatos mais utilizados na web para mostra a diferença entre um e outro. Confira!
  • JPEG 100% Qualidade - 305 KB
JPG 100%
  • JPEG 60% Qualidade - 55 KB
JPG 60%
  • JPEG 20% Qualidade - 29 KB
JPG 20%
  • PNG 100% Compressão - 401 KB
PNG 100%
  • PNG 50% Compressão - 406 KB
PNG 50%.
  • GIF - 127 KB
GIF Original


Matéria completa: http://canaltech.com.br/o-que-e/software/Qual-a-diferenca-entre-JPG-GIF-PNG-EXIF-e-outros-formatos-de-imagem/#ixzz3VutltFFn 
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Os tipos de papel, suas características e aplicações


Em um post anterior foram apresentadas e definidas as características básicas do papel: peso, formato, cor e textura. É importante conhecer estas definições para escolher o melhor tipo de papel para o seu impresso.
Há uma grande variedade de papéis e acabamentos, mas alguns são mais conhecidos e utilizados, seja por sua qualidade e/ou preço. Os papéis sobre os quais falaremos são todos de cor branca (apesar de não serem 100% brancos, são definidos assim), exceto o Reciclato. Os formatos na indústria gráfica variam, mas o mais usado é 66 x 96, chamado de folha inteira.
Vamos conhecê-los:
Papel Offset 
Gramaturas: 90 g/m²; 120 g/m²
Produzido para ser impresso em larga escala e com custo baixo, tem um acabamento liso e lembra o papel sulfite, mas com qualidade superior. É indicado para papel timbrado e bloco de notas por haver necessidade de escrever ou fazer anotações no material.
O papel offset e suas aplicações
Papel Reciclato
Gramaturas: 90 g/m²; 120 g/m² 
É o papel offset reciclado, que também sofre alteração para o papel “sulfite reciclado”. Por sua cor parda, tem um aspecto diferente dos demais tipos de papéis e dá mais resistência a eles. Sua principal distinção para o offset tradicional é que é produzido de material 100% descartado e sustentável. É indicado também para papel timbrado e bloco de notas. Se você quer dar transmitir o conceito de sustentabilidade para seu impresso, é a escolha certa!
Papel Couché Brilho
Gramaturas: 115 g/m²; 150 g/m²; 170 g/m²; 230 g/m²; 250 g/m²; 300 g/m² 
A técnica usada nos papéis couché utiliza um revestimento que deixa o papel mais liso e uniforme para
receber a tinta, apresentando um melhor comportamento de cores. O couché brilho tem um revestimento com alta lisura e brilho. Sua diferença do couché fosco é que reflete mais luz, o que pode atrapalhar a leitura, dependendo do material gráfico e da gramatura. Mas dá um ótimo destaque à imagens e cores. É indicado para interior (miolo) de catálogos (115, 150, 170 g/m²), capas de catálogos (230 g/ m²), flyer e cartão de visita (230, 250, 300 g/m²).
Catálogo em papel couché brilho
Papel Couché Fosco 
Absorve mais luz, o que deixa a cor mais pura, dando um ar de sofisticação.
É usado em folder, cartaz, flyer (115 g/m²; 150 g/m²) e cartão (250 g/m²; 300 g/m²).
Agora você tem as informações necessárias para escolher o melhor tipo de papel para o seu impresso. Para facilitar, antes mesmo de começar a fazer a arte para o seu material, escolha o papel, pois assim você poderá calcular os custos e o que pode e não pode ser usado, para não prejudicar a qualidade do impresso e a mensagem a ser passada.

Qual a diferença entre Bitmaps e Vetores

Qual a diferença entre Bitmaps e Vetores

Bitmaps 
bitmaps são imagens formada por pixels. Mas o que é um PIXEL ?? Um pixel nada mais é do que um ponto em seu monitor, pequenos com cor e brilho variados. Indicados para representação de imagens com alto nível de detalhes. Os arquivos Bitmaps por serem formados dispondo a imagem pixel a pixel, se tiverem seu tamanho aumentado sofreram distorções consideráveis, pois cada ponto é transformado em blocos maiores para compor a imagem maior.

Vetorias 
Agora que você já sabe o que são os Bitmaps, entender os gráficos Vetoriais ficará fácil. Vetoriais nada mais são que imagens formadas por cálculos matemáticos executados pelo computador. O que muda de Vetorial para Bitmap? Ambos não são imagens? Se você criar um quadrado pequeno e depois aumentar seu tamanho em 200 vezes, o quadrado continuará o mesmo, com a mesma definição e qualidade. Agora imagine fazer isso em imagens Bitmaps. O quadrado vai ficar embasado. O Grande diferencial entre Bitmap X Vetor é isso, a capacidade de transformação.

Quando usar Vetor e quando usar Bitmap: 

Usando Vetor: Os gráficos vetoriais são utilizados em impressões, arte para revistas, folderes, Web. Com a ferramenta de ilustração vetorial cria-se o croqui que mais tarde é trabalhado em programas de edição bitmaps, para aplicação de detalhes, ou seja, para se dar vida.

Usando Bitmaps: Os graficos vetoriais são amplamente utilizados na Web, impressões, cinema, Tv, CD-ROMS, Games, etc... Usa-se imagens baseadas em pixels quando se deseja uma maior profundidade, algo que transmita mais "vida" para o usuário/observador. Usamos o Bitmap em muitos casos, mas nem por isso o vetor deve ser esquecido, pois muitos ilustradores, com certeza utilizam ferramentas vetoriais para criar suas obras, seja o croqui ou a arte final, enfim, tanto os programas Vetoriais quanto os Bitmaps são importantíssimos e com certeza foram revolucionários e responsáveis pela explosão da arte digital nos dias de hoje. 

Diferença entre CMYK e RGB?

Padrões CMYK ou RGB? Isso causa uma enorme confusão na cabeça de clientes, e pessoas leigas de um modo geral. Afinal, como as cores podem ser diferentes? E por que a impressão muitas vezes fica muito diferente do que se vê na tela do computador. São apenas os padrões de cores utilizados, o CMYK e RGB, um baseado em luz e o outro em pigmento. Conheça a diferença entre CMYK e RGB e por que é importante diferenciar cada um, além de saber quando é que um deve ser usado ou não.
CMYK: o primeiro é baseado em pigmentos, se você pegar um cartucho de tinta colorida provavelmente nele terá um desenho com três círculos, eles representam as letras C, M e Y. Sendo Ciano, Magenta e Yellow, que junto com o Preto (representado pela K na sigla) formam as cores que vemos numa estampa de camiseta ou num cartaz, outdoor. As impressoras convencionais, aquelas que temos em casa, também se utilizam desse sistema, não apenas grandes gráficas. Ao usar um editor de imagens como o Photoshop, ao selecionar uma cor é possível alterá-la através de um menu específico, onde cada letra recebe um número de 0 a 100, e o tom de cada cor é alterado com esses números.
Diferença entre CMYK e RGB.
Diferença entre CMYK e RGB.
RGB: diferentemente do padrão anterior, o RGB utiliza-se da luz para formar as cores, já que é usado para trabalhos voltado para monitores, como o de seu computador. Como no exemplo anterior cada letra representa uma cor: R – Vermelho (red), G – Verde (Green) e B – Azul (blue). Ao contrário do CMYK os valores para se alterar uma cor em RGB vai de 0 a 255.
Então muita atenção ao criar um documento, é preciso que o padrão correto seja utilizado, se é um banner para site use RGB, se é um flyer que será impresso em gráfica, o CMYK, assim garante que as cores vistas na tela sejam as mais próximo possíveis do trabalho final.

Mudando o sistema de cores no Corel Draw

Para trocar de CMYK para RGB no Corel, ou vice e versa, basta abrir seu arquivo e ir até o menuFerramentas > Gerenciamento de cores > Configurações do documento, conforme a imagem abaixo.
Mudando cores no Corel CMYK e RGB
Depois em Modo de cores primárias selecione RGB ou CMYK e dê OK.
Selecione RGB ou CMYK.
Caso sua ilustração esteja toda em um determinado padrão de cores e você quiser mudar para outro, eu sugiro que utilize a ferramenta   do Corel Localizar e Substituir.

Mudando o sistema de cores no Adobe Illustrator

Para alternar o sistema de cores no Illustrator, abra seu arquivo, vá em Arquivo > Modo de cores e selecione entre CMYK e RGB.
Mudando o sistema de cores CMYK e RGB no Adobe Illustrator
A minha imagem esta em inglês pois prefiro usar os softwares da Adobe em linguagem  nativa, mas você não terá dificuldade em achar o caminho na sua versão em português. Caso queira mudar o sistema de cores de uma arte já pronta, sugiro que leia este texto.

Mudando o sistema de cores no Adobe Photoshop

Bastante parecido com trocar no Illustrator. Basta ir em Imagem > Modo e trocar CMYK ou RGB.
Como trocar CMYK e RGB no Photoshop

CMYK, RGB e suas diferenças nas estampas

Você deve estar se perguntando, e nas estampas, como funciona? Assim como existem diferentes formas de estampar, existem diferentes usos para cada sistema de cores. Se for fazer um desenho para serigrafia (chapados, policromia, indexação, etc.) eu sempre uso CMYK. Se for fazer algo para impressão digital, o ideal é você fazer testes com tabelas de cores, pois mais importante que o sistema de cores que você usar será o perfil de cores da impressora.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

BARBADAAAAAAAA!!!!

Esssa semana grande promoção. Qualquer Art Grafica sai pelo valor de apenas R$ 50,00.

Aproveite!



**valor somente para a arte, não inmclusa impressão e outros encargos.